Com 96 km de extensão, tem o seu início na estação da Régua, onde faz interface com a Linha do Douro, e à saída da qual se aventura imediatamente pelo vale do rio Corgo, que seguirá até quase à sua nascente, na Serra da Padrela. Neste trajecto encantador, segue os vinhedos sem fim da rica zona vinícola do Baixo Corgo, parte integrante da mais antiga Região Demarcada do mundo, a do Douro Vinhateiro, até chegar à maior cidade de Trás-os-Montes ao cabo de apenas 25 km: Vila Real.

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Começa aqui uma nova fase: a paisagem abre-se, e avistam-se as Serras do Marão, Alvão, e da Falperra. É esta última que a Linha do Corgo vai enfrentar, para uma longa subida até entrar em terras da "Veiga de Aguiar", vale plano, fértil, e encaixado entre as Serras do Alvão, Falperra, e Padrela. Aqui, a Linha do Corgo aventura-se em longas rectas, num traçado sem dificuldades, entre pastos verdejantes, vigiada lá de cima pelo castelo de Pena de Aguiar, até atingir o seu cume em Vila Pouca de Aguiar.

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Daqui descemos rapidamente até ao planalto seguinte, entrando num dos mais famosos pontos termais de Portugal: Pedras Salgadas. Segue-se o termo do concelho de Vila Pouca de Aguiar, e um dos mais interessantes locais de toda a ferrovia nacional: o altaneiro U de Loivos, onde a via desce num longo zigue zague até ao paraíso termal seguinte: Vidago.

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Aqui chegados, entramos na última fase da viagem: o vale do rio Tâmega abraça-nos, e convida-nos entre elegantes estações que celebram a tradição azulejar portuguesa a passar para a margem contrária, e chegar finalmente à imperial cidade de Chaves, e as suas águas quentes e terapêuticas. A fronteira com a Espanha está mesmo ali ao lado...