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defesa da ferrovia

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Três décadas de defesa da Ferrovia em Portugal

Foi aos 11 anos de idade, em 1996, que escrevi um pequeno texto que haveria de mudar a minha vida. Numa hora de estudo, no 6º ano de escolaridade, numa sala do Colégio Salesiano de Poiares da Régua, já com os TPC terminados, dissertei um pouco sobre a Linha do Tua, via férrea na qual já viajava com regularidade desde o ano lectivo anterior, em viagens que começavam na estação da Régua, e me levavam até à de Mirandela. O meu primeiro contacto com esta via havia sido em Agosto de 1993 - nem um ano volvido sobre aquela que viria a tratar como "Noite do Roubo" - na estação de Bragança, onde vários vagões de mercadorias se perfilavam abandonados, à espera de abate.

Sucederam-se mais textos, numa compilação a que chamei "A Linha do Tua". Aos 13 anos, em 1997, as primeiras fotografias ferroviárias, e o meu primeiro texto publicado na imprensa - coube a estreia ao Jornal "O Cardo", sediado em Macedo de Cavaleiros, já em 1998.

Em 2006, inspirado pelo exemplo de luta da extinta CDLT - Comissão de Defesa da Linha do Tâmega - lancei a ideia, em co-autoria com Ricardo Neves, da criação do MCLT - Movimento Cívico pela Linha do Tua, que haveria de ser fundado num encontro com outros membros fundadores, num café em Coimbra. Imediatamente no ano seguinte, arrancava o putativo projecto de construção da barragem do Tua; o resto, é História...

Após o encerramento das Linhas do Corgo e do Tâmega no início de 2009, vim a ser desafiado por Luís Gonçalves, numa manifestação no Largo Camões em Lisboa, para criar também um grupo semelhante para a Linha do Corgo. Nasceria assim em Dezembro de 2010 o MCLC - Movimento Cívico pela Linha do Corgo.

De Novembro de 2009 a Janeiro de 2012 integrei com enorme orgulho o Metropolitano Ligeiro de Mirandela, com as funções de Assessor de Gestão/Tracção, onde fui responsável pela elaboração de horários, gestão do combustível, e várias iniciativas como a transferência das vitrinas de horários da estação central para a estação de Mirandela-Piaget. A enorme instabilidade criada pela barragem do Tua sobre o futuro da Linha do Tua viria a reclamar quatro postos de trabalho do Metro de Mirandela - um deles, o meu.

Ainda em 2010, em Julho, viria a receber o galardão de 3º classificado na primeira edição do concurso nacional de Empreendedorismo "Realiza o teu Sonho", da associação Acredita Portugal, com um projecto de Turismo Ferroviário na Linha do Tua; a CP nunca se quis reunir comigo para conhecer o projecto. Neste ano, participação ainda num episódio do programa Biosfera, da RTP 2, dedicado à barragem do Tua e à Linha do Tua, bem como numa reportagem especial da SIC, no âmbito da classificação da Linha do Tua como a maior "ex Maravilha de Portugal".

No decurso de 2015, ano em que por cansaço acumulado de anos contínuos de intenso activismo decidi sair dos projectos do MCLT e MCLC, recebi o convite de Carlos d'Abreu para escrever um capítulo para um livro sobre a Linha do Sabor. Com o conhecimento acumulado de anos de activismo e de trabalho numa empresa ferroviária, decidi criar um estudo detalhado de reabertura integral da Linha do Sabor. A apresentação do livro, que contou com o contributo de vários autores, fez-se no Cais Coberto da estação de Carviçais, Linha do Sabor.

Em 2017 fui convidado a participar nos Conselhos Raianos, iniciativa da autoria da associação transfronteiriça RIONOR, dedicados aos transportes e comunicações no território do Nordeste Trasmontano, contribuindo para a elaboração de um conjunto de directrizes e propostas, reunidas num documento discutido posteriormente pelas forças políticas desta Região.

Em Julho de 2022, destaque para a participação num episódio do programa alemão Eisenbahn Romantik, dedicado à Linha do Douro, por recomendação do deputado José Carlos Barbosa à jornalista Catrin Ponciano.

No início de 2023, participação na Grande Reportagem SIC, dedicada ao rocambolesco Plano de Imobilidade da Linha do Tua.

A Linha do Vale do Sabor

Autor convidado

Livro da iniciativa e com coordenação de Carlos d'Abreu (2015), onde participei como autor convidado, contribuindo com um capítulo que se traduz num estudo de reabertura completa da Linha do Sabor, e sua conclusão a Miranda de l Douro (Miranda do Douro), analisando não só o custo de reabertura, como os custos e proveitos de exploração.

Um livro com contributos históricos, patrimoniais, e de memória colectiva de quem viveu o dia a dia desta ferrovia, depredada por um Estado que se recusa a dar a devida atenção a este território.

Para adquirir este livro, por favor clique na imagem.

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